Crianças são preconceituosas??
Quando surge o preconceito? Será que crianças são preconceituosas? O que nos torna pessoas preconceituosas?
Essas questões precisam ser levantadas para entendermos o que acontece num processo de exclusão das pessoas com deficiência em nossa sociedade.
Vale a pena retomar rapidamente o conceito de inclusão, processo pelo qual a sociedade se adapta para poder incluir, em seus sistemas gerais, todas as pessoas que se encontram excluídas por raça, gênero, cor ou condições físicas, cognitivas, sensoriais ou comportamentais.
Assim, a inclusão é um processo onde devemos buscar juntos recursos e estratégias para solucionar problemas, decidir os acontecimentos e dar oportunidades iguais a todos.
Notamos que para a inclusão acontecer são necessárias a aceitação das diferenças individuais, a valorização das características de cada indivíduo, a convivência dentro da diversidade e a cooperação.
Desta forma, a inclusão é um processo que contribui para a construção de um novo tipo de sociedade, que funciona através da mudança dos ambientes físicos, familiares, sociais e principalmente, da mentalidade das pessoas.
Através da socialização precoce as crianças aprendem com as diferenças, se tornam tolerantes, respeitosas e acima de tudo solidárias uns com os outros. Podemos afirmar que tais valores serão refletidos em sociedades futuras.
Então, porque as crianças quando crescem se tornam preconceituosas?
Crianças não nascem preconceituosas, elas vão adquirindo esse conceito a partir da convivência social, família e outros ambientes em que convivem ao longo do seu desenvolvimento, ou até mesmo pelos meios de comunicação existentes.
Crianças aprendem com adultos a ser e agir com ética, respeito e consideração pelo próximo, ou, infelizmente em alguns casos, a serem preconceituosas e racistas.
É preciso identificar as situações de discriminação e preconceito às quais a criança é exposta e pensar modos de rever essas condições.
É na família que se encontram as soluções para o fim do preconceito ou do capacitismo, os pais e familiares tem que ter uma participação ativa na formação das crianças.
Podemos dizer que o trabalho é diário e exige muito diálogo e busca por informações. É importante ter conversas sobre a empatia, sobre a discriminação, quando ela acontece e quais os comportamentos respeitosos que devemos cultivar perante todas as pessoas.
Devemos reforçar a importância da pluralidade social, das diversidades entre as pessoas e na valorização das potencialidades de cada um.
Adultos devem ser EXEMPLOS para as crianças, pois educar por meio do exemplo é sempre uma das formas mais singelas e eficientes de ensino.
Se queremos crianças livres de preconceitos, temos que observar nos detalhes como é a nossa atitude perante as diferenças. Quanto mais exposta for a criança à diversidade, com mais naturalidade ele vai encará-la.
“Crianças não têm preconceito elas são inteligentes de mais para isso.
Crianças não estão nem aí se você é branco, negro, verde, marrom, pardo, azul…
elas só querem brincar e se divertir…
pena que quando alguns crescem vão na ignorância dos outros e acabam tendo qualquer tipo de preconceito… racial ou até mesmo visual…
se você concorda com isso, essa comunidade é pra você!”
(Sabrina)
Parabéns, Fabiane!
Esse assunto PRECISA ser discutido por todos!
Parabéns Fabi! 👏👏
Realmente temos que educar nossos filhos para se tornarem pessoas mais humanas e que reconheçam o potencial de cada um.
Bjos
.